sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Ricardo Horta (Vitória FC)



A cumprir o primeiro ano como sénior, Ricardo Horta tem sido aposta cada vez mais regular em Setúbal. Formado no Benfica e no Vitória, é extremo, e destaca-se pela sua velocidade.



O jovem de natural de Almada foi lançado na primeira liga por José Mota na parte final da época transata. Faz parte da nova geração de futebolista formados pelos sadinos, a par de Venâncio, Kiko, ou Vezo, ou de muitos outros que ainda não puderam mostrar tanto o seu valor.

Novo ano, a mesma aposta. Mesmo depois da saída de José Mota, e da entrada de José Couceiro. É extremo de raiz, embora também possa jogar no meio.

Trata-se de um jogador muito rápido, e isso faz com que chegue facilmente à linha de fundo ou a zonas de finalização. Pode no entanto melhorar a qualidade dos seus cruzamentos.

Para chegar a um nível superior, terá ainda que ser mais constante ao longo do jogo. Necessitará também de aumentar o número de golos marcados. Uma especialidade nas camadas jovens que não se tem provado enquanto sénior (apenas 1 golo em 25 jogos).
Internacional jovem, Horta mostrou serviço na seleção de sub-19. Já conseguiu até ser chamado por Rui Jorge para os sub-21. Mas a concorrência de Ricardo, Bruma, Cavaleiro, ou Esgaio não facilitam a sua permanência.

Terá ainda um longo caminho a percorrer, algo normal para a idade. Vendo as coisas pelo lado positivo, anormal é ter já este número de jogos no principal campeonato. O futuro podê-lo-á confirmar como mais uma promessa adiada, ou como uma certeza do futebol nacional.

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