sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Entrevista a Denis Martins (Vitória SC)

Denis Martins é atualmente uma das grandes esperanças da formação do Vitória de Guimarães. Após passagens por Benfica e União de Leiria, reforçou os minhotos e, logo no segundo ano, foi um importante pilar na conquista do Campeonato Nacional de Juvenis, conseguindo naturalmente o acesso à seleção nacional. A convite do Jovens Promessas, aceitou falar um pouco sobre aquilo que foi a sua carreira até ao momento. Confira.


Representou bastante jovem o Benfica, até se mudar, em 2011, para a União de Leiria. Que fatores ditaram a sua saída das águias?

Saí do Benfica porque na altura eles não contavam mais comigo, e acharam era melhor para mim sair.

Após somente duas temporadas, distribuídas pela União e pel'Os Sandinenses, assinou pelo Vitória de Guimarães. Como surgiu a oportunidade de rumar à equipa do Minho?

O Vitória SC tinha interesse em que eu viesse para cá logo após a saída do Benfica, mas a decidi ficar um ano na União de Leiria, onde evoluí muito tecnicamente e, sobretudo, psicologicamente... Passado esse ano, houve a oportunidade de vir para o Vitória, mas acabei por ficar n'Os Sandinenses, antigo clube-satélite do Vitória, onde joguei o Campeonato Nacional de Juvenis.

Considerando que durante uma temporada evoluiu no Caixa Futebol Campus, que condições de trabalho encontrou no clube minhoto?

Encontrei condições de trabalho muito boas. Nunca me faltou nada. O Vitória está no lote dos quatro ou cinco clubes que melhores condições têm em Portugal.

E a nível do treino em si, que diferenças identifica entre Benfica e Vitória? Consegue eleger o que tem melhores métodos?

São clubes com diferentes condições e, por isso, diferentes métodos de trabalho, mas ambos com um nível muito positivo. Não é por acaso que na época passada fui campeão nacional de juvenis. A partir disto há provas de que no Vitória os métodos utilizados são muito bons.

Como referiu, no seu segundo ano, sagrou-se campeão nacional de juvenis, superando os ditos grandes do futebol português. Soube ainda melhor por ter ficado à frente do clube que o dispensou?

Não, isso para mim não teve valor algum. Já passou e já ultrapassei essa situação. Não ficou nenhum rancor. Para mim, o que teve valor foi mesmo ganhar a competição, a mais importante do escalão a nível nacional. Recordo aquele momento com muito orgulho e felicidade.

Houve, nos meses que se seguiram, abordagens de outros clubes no sentido de o contratar ao Vitória?

Sim, houve. Mas, para mim, não faz nem fazia sentido sair do clube onde era e sou feliz, e que me tem ajudado a evoluir. Certamente que continuará.

No Seixal, cruzou-se com uma geração fantástica (Renato Sanches, Gonçalo e Pedro Rodrigues, João Carvalho...). Sente que poderia ainda jogar no Benfica e ter o protagonismo que estes têm tido?

Isso, sinceramente, não lhe sei dizer. São jogadores de enorme qualidade. Não escondo que o meu objectivo é jogar entre os melhores, e se algum dia o concretizar acredito que eles lá estarão também.

Recentemente, assinou contrato profissional com o Vitória SC. Já treina regularmente com a equipa B? Que contacto tem com Rui Vitória, técnico do plantel principal?

Sou chamado algumas vezes, tanto para treinar na equipa B, como na equipa A. O contacto que tenho com o mister Rui Vitória é o normal entre treinador e jogador.

Fala-se muito da rivalidade entre o Vitória de Guimarães e o Braga... Quão intensa é essa disputa no futebol de formação?

No futebol de formação é tão intensa como em seniores. São jogos intensos, e onde há sempre picardias dos adeptos.

Como imagina a sua carreira daqui a dez anos?



Todos os jogadores de futebol sonham e imaginam as suas carreiras em grandes clubes, e com um grande nível de vida. E eu não sou excepção. Gostava de jogar no Chelsea ou no Real Madrid.


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